quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Existe Realmente Livre-arbítrio?


Existe realmente Livre-arbítrio?

A base histórica para o livre-arbítrio de Adão

Se alguém tem dúvidas de que o Livre-arbítrio era defendido pelos Pais da Igreja, segue abaixo os comentários dos mesmos.


"A origem do pecado a partir de uma decisão livre e autodeterminada de Adão (e de
 lúcifer, antes dele) tem sido uma marca do pensamento cristão desde os primórdios da igreja. As citações a seguir são uma amostragem com objetivo de ilustrar este tópico".

Justino Mártir (c. 100-c. 165d.C.)

Deus, desejando que tanto homens quanto anjos seguissem a sua vontade, resolveu criados livres para fazer a justiça. Mas se a Palavra de Deus prediz que certos anjos e certos homens serão certamente castigados, ela fez isso porque sabia previamente que eles seriam irremediavelmente [ímpios], mas não por terem sido criados assim. (DJ, 1.142)

Irineu (c. 125-c. 202 D.C.)

Esta expressão: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (MT 23.37), lançou as bases da antiga lei da liberdade humana, porque Deus fez o homem (agente) livre desde o principio, possuindo uma alma própria para obedecer aos mandamentos de Deus de maneira voluntaria, e não por compulsão da parte de Deus. Pois não existe nenhum tipo de coação em Deus, somente uma boa vontade [para conosco] esta presente continuamente nele. (AH, 1.4.36.8)

Atenágoras (falecido no século II)

Tal qual acontece com os homens que tem liberdade de escolha tanto para a virtude,
 quanto para o vicio (pois não honraríamos o bem, nem castigaríamos o mal; se estas duas coisas não fossem do nosso domínio, e alguns são diligentes nas questões que lhes são confiadas, já outros infiéis), o mesmo se da com os anjos. (PC, 11.24).

Teófilo (c. 130-190d.C.)

Pois Deus criou o homem livre, e com poder sobre si mesmo [...] Deus agora lhe concede como dom, por intermédio da sua própria filantropia e piedade, quando o homem lhe obedece. Pois da mesma forma que o homem trouxe a morte sobre si mesmo ao desobedecer a vontade de Deus, aquele que desejar pode alcançar para si a vida eterna.
 (TA, 11.27)

Táciano (120-173 D.C.)

O nosso livre-arbítrio nos destruiu; nos que éramos livres acabamos por nos tornar
 escravos; fomos vendidos por intermédio do pecado. Nada de mal foi criado por Deus;
 nos mesmos manifestamos a impiedade; mas nos, que a manifestamos, também somos capazes de rejeita-la. (ATG, 11.11)

Bardesanes (c. 154-222 d.C.)

Por que será que Deus não nos fez sem a possibilidade de pecar e cair em condenação?
 Se o homem tivesse sido assim criado, ele não teria pertencido a si mesmo, mas o seu
 instrumento e que o movimentaria [...] E como, neste caso, um homem se diferenciaria De uma harpa, que e tocada por outra pessoa; ou de um navio, que também e guiado por outra pessoa: nos quais os elogios ou a culpa residem nas mãos do musico ou do timoneiro [...] sendo que estas coisas não passam de instrumentos feitos para o uso daqueles que tem a habilidade de utiliza-los? (E, VII)

Clemente de Alexandria ( 150-c. 215 d. C.)

Nos que ouvimos pelas Sagradas Escrituras que a escolha autodeterminada e a
 recusa foram dadas pelo Senhor aos homens, descansamos no critério infalível da Fe,
 manifestando um espírito desejoso, já que escolhemos a vida e cremos em Deus por
 intermédio da sua voz. (S, II.2.4)

Tertuliano (c. 155-c. 225 d. C.)

Percebo, portanto, que o homem foi constituído livre por Deus, senhor da sua própria
 vontade e poder; sendo que nada indica tão bem a presença da imagem e semelhança de Deus nele, quanto este traço de constituição da sua natureza [...] Portanto, tanto a bondade quanto o proposito de Deus são descobertos no dom recebido da liberdade da sua vontade. (FBAM, III.2.5)

Novaciano (c. 200-c. 258 d: C.)

Ele também colocou o homem como o cabeça deste mundo, e o homem, igualmente,
 feito a imagem de Deus, a quem ele comunicou a mente, a razão e a antevisão, de forma que ele pudesse imitar a Deus [...] E quando ele deu a ele todas as coisas para o seu serviço, Ele desejou que somente ele fosse livre. E, repito, para que uma liberdade assim ilimitada não fosse ameaçada, Ele passou um mandamento, no qual o homem foi instruído que não havia mal algum no fruto da arvore; porem foi previamente alertado de que o mal surgiria se o homem insistisse em exercer a sua livre-escolha em conflito com a lei que lhe fora passada. (CT, V.l)

Orígenes (c. 185-c. 254 d.C.)

Isto também esta claramente definido nos ensinamentos da igreja: que toda alma
 racional possui livre-arbítrio e volição (DP, IV, prefacio). “Existem, na verdade, inúmeras passagens nas Sagradas Escrituras que estabelecem com excessiva clareza a existência da liberdade da vontade, (ibid., IV.3.1)

Metódio (c. 260-311 d.C.)

Agora aqueles que decidem que o homem não possui livre-arbítrio e afirmam que
 ele e governado pelas necessidades inevitáveis do destino [...] são culpados de impiedade para com o próprio Deus, fazendo dele o causador e o autor dos males humanos. (BTV, VI.8.16)

Declaro que o homem foi criado com livre-arbítrio, não no sentido de que já houvesse
 algum tipo de mal, sobre o qual ele teria o poder de decidir ou não a sua aceitação [...] mas no sentido de um poder de obedecer e desobedecer a Deus como a única causa. (CFW, 362)

Cirilo de Jerusalém (c. 315-C.387 d.C.)

Sabe também que tu tens uma alma autogovernada, a mais nobre das obras de Deus, feita segundo a imagem do seu Criador, imortal por causa do Deus que da a imortalidade, um ser vivo racional e imperecível, por causa daquele que concedeu estes dons: com livre poder para fazer o que ela quiser. (CL, II.VII.IV.18)

Gregário de Nissa (c. 335-c. 395 d. C.)

Como imagem e semelhança [...] do Poder que governa sobre todas as coisas, o
 homem guardou também no tema do livre-arbítrio esta semelhança com aquele cuja
 vontade e sobre tudo. (OV, II. V. 12)

Jerônimo (c. 340-420 d. C.)

Em vão me deturpas e tentas convencer os ignorantes que eu condeno o livre-arbítrio.
 Que aquele que condena, seja por si mesmo condenado, pois fomos criados com o dom
 do livre-arbítrio [...] E verdade que a liberdade da vontade traz consigo a liberdade de
 decisão. Contudo o homem não age imediatamente a partir do seu livre-arbítrio, mas
 precisa da ajuda de Deus, que e o único que não precisa ser ajudado. (LSJ, II.VI. 1.33.10)

João Crisóstomo (347-407 d. C.)

Deus, por ter colocado tanto o bem, quanto o mal sob o nosso poder, nos deu plena
 liberdade de escolha; ele não segura para si ninguém contra a sua vontade, mas abraça todos os que voluntariamente o recebem. (HG, 19.1)

Tudo esta debaixo do poder de Deus, mas de forma que o nosso livre-arbítrio não é perdido [...] Ele depende, portanto, de nos e dele. Precisamos primeiramente escolher o bem, e Ele, depois, acrescenta o que a Ele pertence. Ele não se sobrepõe a nossa vontade, para que o nosso livre-arbítrio não seja ofendido. Mas quando tomamos a decisão, ele nos presta um grande auxílio [...] É nossa parte o escolher previamente e o desejar, e é parte de Deus o aperfeiçoar e o completar a obra.

Agostinho Anterior (354-430 d. C.)

O livre-arbítrio, naturalmente concedido pelo Criador a nossa alma racional, é uma forca tão neutra, que pode tanto se inclinar em direção a Fé, quanto a incredulidade (OSL, 58).
 Na verdade, o pecado e de tal maneira um mal voluntario, que não seria pecado caso não fosse voluntario. (OTR, 14) Ou, então, apropria vontade e a primeira causa do pecado, ou a primeira causa e sem pecado. (OGFW, 3.49)

Agostinho, ainda, acrescentou:

O pecado não esta em lugar algum que não seja a vontade, e como esta consideração
 também teria me ajudado, que a justiça considera culpados aqueles que pecam somente
 por vontade maligna, apesar deles não terem conseguido realizar o que desejavam.
 (TSAM, 10.12)

Todo aquele que, também, faz algo contra a sua vontade e forcado a fazer isto, e todo
 aquele que e forcado, se fizer algo, o faz contra a sua vontade. Conclui-se que todo aquele que tem vontade de fazer algo, esta livre de qualquer coação, mesmo que se possa pensar que ele e forcado a fazer tal coisa, (ibid., 10.14)

Anselmo (1033-1109d.C.)

Ninguém abandona a retidão se não desejar fazer isto. Se “contrario a nossa vontade”
 significar “não querer fazer,” então ninguém abandona a retidão contra a sua própria
 vontade [...] Mas um homem não pode desejar contra o seu desejo porque não pode desejar sem querer desejar. Por todo aquele que deseja, o faz por vontade própria. (TFE, 130)

Apesar deles [Adão e Eva] terem se entregado a si mesmos ao pecado, eles não conseguiram abolir neles mesmos a sua liberdade natural de escolha. Todavia, eles poderiam alterar o seu estado de tal maneira que não foram capazes de utilizar esta liberdade, salvo por uma graça diferente daquela que tinham antes da Queda, (ibid., 125)

Não devemos dizer que eles [Adão e Eva] tinham liberdade para o propósito de receber,
 de uma parte que lhes concedesse, a retidão que não possuíam, porque precisamos crer
 que eles foram criados com vontades retas — apesar de não podermos negar que eles
 tinham a liberdade de receber novamente esta mesma retidão, caso viessem a abandona La e a recebessem novamente daquele que originalmente a concedeu, (ibid., 126)

Não percebes que a partir destas considerações se conclui que nenhuma tentação e capaz de conquistar uma vontade reta? Pois, se a tentação pudesse conquistar a vontade, seria pelo seu próprio poder de conquista-la. Só que a tentação e incapaz disso, porque a vontade somente pode ser subjugada pelo seu próprio poder, (ibid., 132)

Tomás de Aquino (1225-1274 d.C.)

A necessidade vem do agente quando este ultimo coage de tal forma algo que este algo não lhe pode mais contrariar [...] Tal necessidade por coação e contraria a vontade. [Assim,] uma coisa não pode ser absolutamente coagida ou imposta com violência e, simultaneamente ser voluntaria [...] Consequentemente o homem toma decisões de forma não necessária, mas de forma livre, (in Clark, AR, 291-92)

Portanto, o homem tem liberdade de escolha, de outro modo, todos os conselhos, exortações, preceitos, proibições, recompensas e castigos seriam sem sentido.
 Consequentemente, uma livre decisão deixa intacto o poder de ser capaz de optar por
 outro caminho, (ibid., 259)

Com exceção do Agostinho “posterior”, esta visão de livre-arbítrio autodeterminado foi, praticamente, a visão unanime dos Pais Eclesiásticos ate o tempo da Reforma e, com exceção de Calvino e Lutero, ela continuou sendo a visão consistente desde a época da
 Reforma.

OBS:

João Calvino (1509-1564)

Opôs-se conscientemente a Crisóstomo e ao restante dos Pais da Igreja ao declarar: “Precisamos, portanto, repudiar o sentimento de Crisóstomo comumente repetido de que ‘Aqueles que ele atrai, o faz a partir da vontade deles’; o qual insinua que o Senhor somente estende a sua mão, e aguarda para ver se estaremos felizes em aceitar a sua ajuda. Admitimos que, da forma como foi originalmente constituído, o homem poderia ter se inclinado para ambos os lados, mas com o ele nos ensinou, por seu exemplo, quão miserável é o livre-arbítrio quando Deus não opera em nós o desejo de fazer algo, que utilidade teria um a graça comunicada em medida tão ínfima?” (ÍCR, 1.2.3.10,260-61, grifo acrescentado).

CONCLUSÃO

A origem do mal é um problema para qualquer cosmovisão, mas este problema se
 torna particularmente agudo no Teísmo, pois este precisa explicar como o mal surgiu, se
 tudo o que Deus criou era perfeitamente bom. A resposta esta em um dos dons divinos:
 o livre-arbítrio. Apesar de a liberdade ser boa em si mesma, ela também proporcionou o
 potencial para fazermos o mal. Assim, o livre-arbítrio tornou possível o mal.

Porém, apesar de Deus ser responsável pela liberdade (o qual tornou possível o surgimento do mal), as criaturas livres são, por si mesmas (por exemplo, Lúcifer e Adão), responsáveis pelos seus atos de liberdade (os quais tornam o mal algo real). Deus deu a elas o poder de escolher, e em vez de escolher obedecer a Deus e seguir o bem, elas desobedeceram e utilizaram a liberdade de escolha para dar vazão ao pecado. Como vemos, o mal surgiu do livre-arbítrio das boas criaturas que Deus havia criado.

Fonte: Teologia Sistemática de Norman Geisler Volume 2 (pag. 77-81)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O mundo dentro da igreja e o evangelho fora do mundo



O mundo está entrando na igreja, mas o evangelho não está entrando nas pessoas do mundo. Digo isso porque:

Eu vejo as festas entrarem na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos festeiros.
Eu vejo ringues entrarem na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos lutadores.
Eu vejo o secularismo entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos secularistas.
Eu vejo a política entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos políticos.
Eu vejo o materialismo entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos materialistas.
Eu vejo o antropocentrismo entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos antropocentristas.
Eu vejo o judaísmo entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos judaizantes.
Eu vejo o farizaímos entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos farizeus.
Eu vejo o corporativismo entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entar nos corporativistas.
Eu vejo o preconceito entrar na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos preconceituosos.
Eu vejo os lobos entrarem na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos lobos.
Eu vejo os pecadores entrarem na igreja, mas não vejo o evangelho entrar nos pecadores.

Chego a esta conclusão porque simplesmente onde o evangelho entra ele transforma.
O evangelho transforma os festeiros em adoradores, os lutadores em apoiadores, os secularistas em piedosos, os políticos em pregadores, os materialistas em generosos, os antropocentristas em teocêntricos, o judaízantes em cristãos, os farizeus em devotos, os corporativistas em anticorporativistas, os preconceituosos em misericordiosos, os lobos em ovelhas e os pecodores em santos.

Quando eu vejo uma pessoa regenerada, nascida de novo, eu vejo claramente que o evagelho entrou nesta pessoa.

"Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego".
Romanos 1:16

"...quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa...". 

Efésios 1:13

Não existe nada que possa substituir o Evangelho, ele é o poder de Deus para a salvação.

Estamos vendo o evangelho sendo substituído por entretenimento na igreja, entretenimento este que não transforma ninguém, mas ilude a muitos.

Quer salvar e transformar vidas? PREGUE O EVANGELHO!
Jesus ordenou PREGAR O EVANGELHO!
As pessoas precisam OUVIR O EVANGELHO!


Renato Corumbá.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Por que as pessoas saem de suas igrejas?



O número de desviados.

Estima-se que, atualmente, existem entre 30 e 40 milhões de desviados em todo o país. Comparando-se com os dados do último censo populacional, que revelou a existência de cerca de 27,2 milhões de evangélicos, a quantidade de “ovelhas perdidas” é maior do que a igreja oficial. Se esses ex-irmãos que foram evangelizados, discipulados e participaram de cultos permanecessem, a igreja brasileira seria de aproximadamente 70 milhões de crentes, ou seja, quase a metade da população, que é de 180 milhões. Antes de ser vista como uma “ameaça”, a existência desse enorme contingente deve ser compreendida por líderes de todo o Brasil – como um sinal de alerta de que algo não vai bem.

A definição de apostasia.

A Bíblia fala sobre a apostasia (2 Ts. 2.3). Segundo os estudiosos e interpretes das Escrituras, o significado de “apostasia” no original é incerto. Entretanto, podemos ter uma compreensão melhor desse termo pelo contexto. Esta palavra vem do grego “apostasia” que significa: "abandono", “afastamento”, “separação”, “rebelião” no sentido religioso, “rejeição” a fé cristã e “deserção” do cristianismo.

Esta palavra é usada para indicar alguém que:

A.   Abandonou deliberadamente a crença na fé cristã ou em qualquer fé, anteriormente                  defendida.
B.    Abandonou os princípios básicos do cristianismo.
C.    Rompeu qualquer vínculo sério com Deus e com Cristo.
D.    Outorgou a sua alma a alguma causa maligna.

Os motivos da apostasia.

A Bíblia diz que a apostasia culminará antes da vinda de Cristo (2 Ts. 2.3).
Uma vez que entendemos o essencial sobre a apostasia, adentremos agora no assunto e vamos ver pelas Escrituras e pelos fatos, os motivos pelos quais muitos estão saindo de suas igrejas.
A Bíblia nos revela que:

1.    As pessoas saem de suas igrejas porque:

A.    Os seus corações duros, apesar de ouvirem a Palavra não a entenderam e por isso o diabo rouba a Palavra (Mt. 13.19). Muitos saíram de suas igrejas porque não entenderam o que ouviram durante todo o tempo que estiveram em suas igrejas. O texto é claro em nos dizer que a razão que leva alguém a não corresponder com a Escritura é um coração duro que não permite a Palavra de Deus penetrar no seu interior.
B.    Os seus corações são superficiais, apesar de ouvirem a Palavra e a receberem imediatamente com alegria, não resistem às provações da vida (Mt. 13.20,21). Muitos estão deixando de congregar porque a Palavra de Deus não foi enraizada em suas vidas, e quando se deparam com os problemas da vida não resistem e concluem que é melhor abandonar.
C.    Os seus corações são divididos, apesar de ouvirem a Palavra, o secularismo, isto é, as preocupações com as coisas deste mundo e a ambição sufocam a Palavra falando mais alto em suas mentes (Mt. 13.22). Quantos deixaram de frequentar as suas igrejas porque voltaram à atenção apenas para questões deste mundo e ficaram fascinados com os benefícios ilusórios das riquezas?

2.    As pessoas saem de suas igrejas porque foram enganadas por falsos mestres.

A.    Que espalham ideias contraditórias (1 Tm. 6.21).
B.    Que difundem um falso conhecimento (1 Tm. 6.21).
C.    Que promovem conversas inúteis e profanas (2 Tm. 2.16-18; 1 Tm. 6.21).

3.    As pessoas saem de suas igrejas porque foram gananciosas.

A.    Querendo ficar rico (1 Tm. 6.9)
B.    Amando o dinheiro (1 Tm. 6.10).
C.    Cobiçando o dinheiro ( 1 Tm. 6.10).

4.    As pessoas saem de suas igrejas porque foram incrédulas.

A.    Afastando-se do Deus vivo (Hb. 3.12).
B.    Sendo enganadas pelo pecado (incredulidade) ( (Hb. 3.13).

5.    As pessoas saem de suas igrejas porque foram influenciadas pelo diabo.

A.    Cedendo aos desejos sexuais (1 Tm. 5.11).
B.    Vivendo ociosamente (1 Tm. 5.13)
C.    Falando coisas que não devem (1 Tm. 5.13,14).
D.    Fazendo a vontade do diabo (1 Tm. 5.15).

6.    As pessoas saem de suas igrejas porque seguiram os seus desejos.

A.    Por não suportarem a sã doutrina (2 Tm. 4.2).
B.    Por sentirem um grande incomodo ao ouvirem a verdade (2 Tm. 4.2).
C.    Juntando mestres para si mesmos (2 Tm.2.4).
D.    Recusando-se ouvir a verdade (2 Tm. 2.5).
E.    Voltando-se para os mitos (2 Tm. 2.5).

7.    As pessoas saem de suas igrejas porque não eram crentes de verdade.

A.    Nunca foram cristãs (1 Jo. 2.19).
B.    Nunca pertenceram à igreja (1 Jo. 2.19).
C.    Nunca foram igreja (1 Jo. 2.19).


Além da Escritura, alguns fatos nos revelam outras razões que levam muitos a saírem de suas igrejas.

1.    As pessoas saíram de suas igrejas porque encontraram sérios problemas na liderança da igreja, por exemplo:

A.    Descobriram que seus pastores pregavam heresias.
B.    Souberam que os seus líderes não estavam vivendo segundo os princípios da Escritura.
C.    Decidiram não ser coniventes com os pecados da liderança e da denominação.
D.    Perceberam que a liderança da igreja estava aplicando os dízimos e as ofertas de forma indevida.
E.    Rejeitaram a politicagem que envolviam os líderes de suas denominações.
F.    Não suportaram o corporativismo, a politicagem, a parcialidade e o mundanismo na liderança de suas igrejas.
G.    Eram sérias, mas estavam sendo pastoreadas por líderes liberais, legalistas, místicos, políticos e mundanos.
H.    Rejeitaram o novo pastor porque era antibíblico demais.
I.      Rejeitaram uma nova metodologia sem fundamento bíblico imposta pela liderança da igreja.
J.     Discordaram de atitudes antibíblicas que a liderança tomou.

2.    As pessoas saíram de suas igrejas porque foram membros problemáticos em suas igrejas.

A.    Rejeitaram a disciplina imposta pela liderança da igreja quando pecaram ou quando permaneceram no pecado.
B.    Discordaram da pregação, do ensino e do serviço do pastor, mesmo este estando embasado na Escritura.
C.    Eram liberais, legalistas, místicas, políticas e estavam numa igreja séria.
D.    Discordaram da teologia, metodologia e filosofia ministerial do pastor.
E.    Eram carnais e estavam numa igreja espiritual.
F.    Quiseram impor as suas vontades na igreja.
G.    Tentaram levar o entretenimento do mundo para dentro da igreja, quando as suas igrejas queriam levar o Reino de Deus para dentro do mundo.
H.    Rejeitaram o novo pastor da igreja porque ele era bíblico demais.
I.      Não nasceram de novo, não se converteram, não foram transformadas.
J.     Deixaram de gostar do que gostavam antes, da mensagem, dos cultos, dos pastores, da organização, dos horários dos cultos e etc.
K.    Não gostaram de ser confrontadas pelo pastor quando comentaram erros em suas igrejas.
L.     Queriam privilégios e preferências.
M.   Desrespeitaram as normas internas das suas igrejas.
N.    Ouviram do pastor o que não queriam ouvir, embora o pastor tenha falado a verdade e o que elas precisavam ouvir.

3.    As pessoas saíram de suas igrejas porque foram influenciadas por terceiros.

A.    Receberam uma proposta quase que irrecusável de um lobo (falso pastor), para trabalhar na igreja dele.
B.    Foram influenciadas pelos insatisfeitos, dissimuladores, divisores e hereges que não concordavam com nada na igreja, mas permanecem na mesma, quando eles mesmos deveriam ser os primeiros a saírem de suas igrejas.
C.    Preferiram dar ouvidos aos membros, e não ao pastor das suas igrejas, que tem uma vida santa, que prega a Escritura, que ora, aconselha, visita e socorre as suas ovelhas.
D.    Foram influenciadas por amigos e familiares que saíram das suas igrejas, e não porque foi a vontade de Deus.
E.    Receberam um convite para fazer parte de uma nova igreja, porque lá elas teriam mais oportunidades de fazer o que elas queriam.
F.    Acompanharam a maioria que estavam indo para uma outra igreja, sem avaliar se aquela igreja estava seguindo os princípios das Escrituras.
G.    Seguiram o novo pastor que está na mídia apesar dele ser um tremendo lobo.
H.    Começaram a ter novamente comunhão com os incrédulos.
I.      Namoraram pessoas não crentes.
J.     Não resistiram as perseguições dos familiares e incrédulos.
K.    Não quiseram desagradar amigos, familiares e parentes.

Certamente existem inúmeros fatores que levam as pessoas a saírem de suas igrejas. Entretanto, procurei apresentar os principais que pude presenciar e saber durante o tempo que tenho de cristão.

Eu creio como João ensina em (1 Jo.2.19) que as pessoas deixam os crentes (igreja) porque não eram crentes, as pessoas continuam com os crentes (igreja) porque são de fato crentes. Como também creio que existem pessoas que deixaram as suas igrejas porque abriram mão da sua fé voluntariamente (Hb. 10.25).

CRENTES PERMANECEM COM CRENTES.


Renato Corumbá.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Que igreja é essa que os membros...










...não servem voluntariamente na igreja, quando está escrito:
 
"Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém". 1 Pedro 4:10-11
 
O serviço voluntário na igreja é responsabilidade de cada membro.
 
...são mundanos, quando está escrito:
 
"Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens —não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:15-17
 
Mundanismo é idolatria ao sistema do mundo e ao materialismo. É a valorização da carnalidade, exacerbação da avareza, ausência da divindade e apego ao passageiro. Cristianismo é afeição ao Reino de Deus e a eternidade. É a priorização da espiritualidade, enfoque nas virtudes, influência da divindade e busca pela eternidade.
 
...não têm comunhão com outros membros, mas têm comunhão com os incrédulos, quando está escrito:
 
"Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Atos 2:44

Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. 2 Coríntios 6:14-16

Crentes têm comunhão com crentes, incrédulos têm comunhão com incrédulos.
 
...que uma enorme parte dos membros não evangelizam, quando está escrito:
 
"E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Marcos 16:15
 
Pregar o evangelho é obrigação de todos os cristãos.
 
... não lêem diariamente, não estudam, não praticam e não ensinam a Palavra de Deus, quando está escrito:

"Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas". Esdras 7:10
 
"Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra". 2 Timóteo 3:14-17
 
"Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo". Atos 17:11
 
"Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Tiago 1:21-22
 
Todo cristão deve ler, estudar, praticar e ensinar a Palavra de Deus.

...aceitam pastores repreensíveis, divorciados, adúlteros, polígamos, ébrios, imprudentes, indecorosos, inospitaleiros, hereges, ignorantes, violentos, grosseiros, briguentos, avarentos, neófitos, orgulhosos e escandalosos, quando está escrito:
 
"Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo. Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo. 1 Timóteo 3:1-7
 
Pastor tem que ter caráter, integridade, santidade, sobriedade, maturidade, humildade, sabedoria, mansidão e conhecimento da Escritura.

...obedecem cegamente os seus líderes hereges, quando está escrito:
 
 "Pedro e os outros apóstolos responderam: 'É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!' " Atos 5:29

A obediência a Deus é absoluta, a obediência aos homens é parcial quando estes comprometem a vontade de Deus.
 
 ...querem só receber, quando está escrito:
 
 "Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ ". Atos 20:35

A maior bênção que alguém receber é ter a capacidade de dar. 

 ...aceitam qualquer profecia, quando está escrito:
 
 "Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito". 1 Coríntios 14:29

Todas as profecias devem ser julgadas de acordo com os princípios das Escrituras.
 
 ...pulam, rodopiam, gritam, se contorcem descontroladamente e perdem os sentidos, quando está escrito:

 "Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja. Se, porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve interpretar. Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito. Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz". 1 Coríntios 14:26-33
 
 Tem que ter ordem no culto!
 
 ...são mais influenciados por outros membros do que pelo pastor da sua igreja, quando está escrito:
 
 "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês". Hebreus 13:17
 
 Os membros devem seguir pastores bíblicos que prestarão contas do que fizeram com o rebanho de Deus.
 
 ...saem da igreja quando o pastor fala e faz o que a Bíblia diz, quando está escrito:
 
 "Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo". Gálatas 1:10

 "Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra". 2 Timóteo 3:14-17

 "Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros. Seja diligente nestas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, fazendo isso, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem". 1 Tm. 4.12-16

 "Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério. 2 Timóteo 4:1-5

Os membros devem seguir pastores que agradam a Deus, que lêem, pregam, ensinam e vivem a Escritura e que são um exemplo de santidade para a igreja.
 
...mudam de congregação quando são disciplinados pelos pastores por terem pecado sem demonstrar nenhum arrependimento, quando está escrito:

"Mesmo que a minha carta lhes tenha causado tristeza, não me arrependo. É verdade que a princípio me arrependi, pois percebi que a minha carta os entristeceu, ainda que por pouco tempo. Agora, porém, me alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava, e de forma alguma foram prejudicados por nossa causa. A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte. Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito". 2 Coríntios 7:8-10
 
Membro pecante tem que mudar é "de mentalidade", e não de igreja.

...não oram, não cantam, não ofertam, não servem na hora do culto, quando a escritura diz:
 
"Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres. Reconheçam que ele é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dele: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio. Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome". Salmos 100:2-4

"Dêem ao Senhor a glória devida ao seu nome, e entrem nos seus átrios trazendo ofertas". Salmo 96.8

"Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja". 1 Coríntios 14:26

"Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai". Colossenses 3:16-17

"Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos". Atos 2.42-47

Crentes oram, adoram, servem e ofertam na hora do culto.

Que igreja é essa que os membros não fazem o que está escrito?

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Que pregadores são esses que...






...pregam que todos os crentes prosperarão e não serão pobres, quando está escrito:
 
"Pois a Macedônia e a Acaia tiveram a alegria de contribuir para os pobres dentre os santos de Jerusalém" Romanos 15.26
 
Existem crentes que são pobres. Talvez mais crentes que muitos crentes ricos.
 
...ensinam que os crentes não ficam doente, quando está escrito:

"Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades". 1 Timóteo 5:23
 Os crentes também ficam doentes.
 
 ...proclamam que os crentes não terão mais sofrimento, quando está escrito:
 
"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16:33
 
Todos os cristão enfrentarão sofrimentos neste mundo.
 
...despertam nos crentes o desejo de ficarem ricos, quando está escrito:
 
"...pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos". 1 Timóteo 6:7-10
 
A avareza é condenada na Escritura.
 
...dizem que os crentes têm que ter fé na fé, quando está escrito:
 
"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim". João 14:1
 
Os crentes têm que ter fé em Deus e em Cristo.
...falam nos programas de televisão que dons espirituais são concedidos mediante uma oferta de R$ 911,00, quando está escrito:
 
"Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento, pelo mesmo Espírito; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de cura, pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme quer. 1 Coríntios 12:4-11
 
Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo, e não comprados com uma oferta.
...ensinam por meio de livros que o Calvinismo é o Evangelho, quando está escrito:
 
"Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze". 1 Coríntios 15:1-5
O Evangelho é a proclamação da morte de Cristo pelos pecados da humanidade e a sua ressurreição, e não as cinco teses do calvinismo.

...afirmam que pastores precisam se envolver na política para os interesses da igreja, quando está escrito:
 
"E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la". Mateus 16:18
 
A igreja depende apenas de Cristo e do poder do Espírito Santo.
 
...pregam com base em revelações, imaginações e visões, quando está escrito:
 
"Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. 2 Timóteo 4:1-2
Pastor tem que pregar a palavra de Deus.
...ensinam, praticam e introduzem o judaísmo, guardando o sábado, comemorando festas judaicas, colocando bandeira de Israel, candelabro, estrela de Davi, chofar nos cultos, impondo um costume judaico e regras que foram destinadas apenas aos judeus, quando está escrito:
 
"Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. Colossenses 2:16-17
"Pois, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios, temendo os que eram da circuncisão. Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar. Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: "Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus? "Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’, sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado". Gálatas 2:12-16
"Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez? Vocês estão observando dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos! Temo que os meus esforços por vocês tenham sido inúteis". Gálatas 4:9-11
 
"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança. Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor". Gálatas 5:1-6
 
"Os que desejam causar boa impressão exteriormente, tentando obrigá-los a se circuncidarem, agem desse modo apenas para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Nem mesmo os que são circuncidados cumprem a lei; querem, no entanto, que vocês sejam circuncidados a fim de se gloriarem no corpo de vocês. Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação". Gálatas 6:12-15
 
A pessoas são salvas unicamente pela fé em Cristo Jesus.
 
Continua...

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vale a pena ser paciente?



Partindo do princípio que Tiago foi inspirado por Deus, e por isso, a sua carta se encontra nas Escrituras, a hermenêutica me ensina a fazer a seguinte pergunta: Com que intenção o autor usou a expressão "hypomene" no contexto em que o mesmo usa Jó como exemplo de paciência?

O vocábulo grego "hypomene" significa: persistência ou tolerância.

Vamos examinar o contexto e verificar em que sentido o autor usou essa expressão:

1. O autor exorta a igreja a ser paciente até a vinda do Senhor (Tg. 5.7). A paciência aqui tem o sentido de SUPORTAR(tolerância) uma situação de injustiça e ESPERAR (persistência) a vinda de Cristo, de acordo com os textos (Tg. 5.1-6).
2. O autor usa como ilustração o agricultor como exemplo de alguém que espera com paciência, isto é, alguém que está esperando o tempo das chuvas (Tg. 5.7). A paciência aqui retrata alguém que SUPORTA o sofrimento enquanto ESPERA o tempo das chuvas.
 3. O autor pela segunda vez ordena a igreja a ser paciente, pois a vinda do Senhor está próxima, razão pela qual a igreja deveria esperar em meio aos sofrimentos da vida (Tg. 5.8). Posso afirmar que aqui está o âmago do contexto, onde o autor deixa claro para os seus leitores que a segunda vinda de Cristo deve ser a causa da nossa paciência, ou seja, ESPERAR E SUPORTAR OS SOFRIMENTOS até a vinda de Cristo.

4. O autor instruiu a igreja a evitar as queixas, pois o Juiz já está às portas, dando com isso a ideia de que a igreja deveria SUPORTAR as falhas alheias e ESPERAR o julgamento divino.
5. O autor usa também os profetas como exemplos de paciência, ou seja, homens que SUPORTARAM as perseguições dos seus compatriotas (Tg. 5.10) e que ESPERARAM a justiça de Deus (Tg. 5.11b).

6. E por fim, o autor usa Jó como terceiro exemplo de alguém que SUPORTOU o sofrimento e esperou a justiça de Deus (Tg. 5.11), bom pelo menos é o que posso concluir quando o autor diz sobre o fim que Deus lhe proporcionou, isto é, dando em dobro tudo o que ele perdeu (Jó 42.10).

O que eu acho interessante é o comentário que Deus faz a respeito de Jó para os seus amigos depois que Jó disse tudo que disse. Vejamos:

"Depois que o Senhor disse essas palavras a Jó, disse também ao Elifaz, de Temã: "Estou indignado com você e com os seus dois amigos, pois vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como FEZ MEU SERVO Jó. Jó 42:7, e tem mais:

Vão agora até meu servo Jó, levem sete novilhos e sete carneiros, e com eles apresentem holocaustos em favor de vocês mesmos. Meu servo Jó orará por vocês; eu aceitarei a oração dele e não farei com vocês o que vocês merecem pela loucura que cometeram. Vocês não FALARAM o que é certo a meu respeito, como FEZ meu SERVO Jó". Jó 42:8
O texto bíblico deixa bem claro que Deus aprovou o que Jó falou.

O que foi que os amigos de Jó falaram que não agradou a Deus, e o que foi que Jó falou que Deus aprovou, já que alguns argumentam que ele falou tantas coisas que podem passar a idéia de que ele foi impaciente?

Talvez o que chama a atenção de muitos comentaristas e estudiosos da Palavra de Deus seja o fato de Jó ter falado tantas coisas para Deus e sobre Deus. Entretanto, o que chamou a atenção de DEUS, e isso é o que tem relevância em todo o livro de Jó, foi o fato de Jó ter sofrido e ter falado muitas coisas, mas depois de ouvir a voz de Deus, reconhecer a soberania de Deus (Jó 42.2), confessar que falou coisas que não entendia (Jó 42.2b), recitar o que Deus falou (Jó 42.3), dizer que estava enxergando Deus diante do sofrimento e depois de ouvi-lo (Jó 42.4), e por fim se humilhar e se arrepender do que fez ainda em sofrimento.

É importante ressaltar que toda essa experiência que Jó teve com Deus foi em meio ao sofrimento. O sofrimento dele só terminou depois que ele ouviu a voz de Deus e orou pelos seus "amigos" (Jó 42.10)

Bom, pra mim alguém que em meio ao sofrimento faz tudo isso que Jó fez, só pode ser paciente.

Outra coisa que os comentaristas esquecem de falar é que em meio as suas falas, suas crises, suas indagações e suas pré-avaliações, Jó disse:

"Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração! Jó 19:25-27

Peço por gentileza que examinem todo o capítulo 19 e confirmem o que eu disse.

Então eu pergunto: Será que Jó não foi paciente nos dois sentidos que SIGNIFICA a palavra "hypomene", isto é no sentido de suportar o sofrimento (tolerância) e de esperar em Deus (persistência)?

Eu até concordaria que Jó não foi paciente se não tivesse nas Escrituras os textos Jó 19.25-27; Jó 42.1-8 e (Tg. 5.11).

Quantos crentes hoje que como Jó, reconheçem a soberania de Deus, confessam que falaram o que não sabiam sobre Deus, recitam as Palavras de Deus, dizem que só conheciam Deus de ouvir falar e que agora o enxergam em meio ao sofrimento depois de ouvi-lo? Além disso, Quantos que se humilham, se arrependem do que fizeram, e oram pelos seus acusadores? Só alguém que é paciente que faz algo semelhante.

A PACIÊNCIA DE JÓ se revelou quando o mesmo exaltou a soberania de Deus, se humilhou e se arrependeu quando ainda ESTAVA SOFRENDO.

FOI ISSO QUE AGRADOU O CORAÇÃO DE DEUS E É ISSO QUE O AGRADA HOJE.

O que eu vejo hoje é um monte de gente que não tem paciência quando sofre. Que não suporta a dor, a perda, a injustiça. E, que em vez de esperar em Deus a sua salvação o abandona. Razão pela qual temos mais desviados do que crentes hoje.

Irmãos, sejamos pacientes como o agricultor, como os profetas do passado e como Jó, que suportaram o sofrimento(tolerância) e que esperaram em Deus (persistência).

"Sejam também pacientes e fortaleçam o coração, pois a vinda do Senhor está próxima".
 Tiago 5:8

Igreja, suporte os sofrimentos (tolerância) e espere a vinda do Senhor (persistência)!

É o que está Escrito!

Renato Corumbá, pastor.

Bênçãos São Compradas Com Ofertas?


 

O que era a oferta de 2 Coríntios capítulos 8 e 9?
 
Quero por meio desta, apresentar refutações bíblicas para a Teologia da Prosperidade pregada por muitos televangelistas brasileiros e americanos. Todos eles usam alguns versículos do nono capítulo de segunda Coríntios para convencer as pessoas a ofertarem altas quantias em dinheiro em nome do evangelismo, de campanhas inventadas, de "unção" ou "bênção" e de compra de bens para os seus ministérios.
 
Todos eles distorcem descaradamentes os textos bíblicos para convencer as pessoas que não conhecem a Bíblia a doar valores específicos.
 
Será que é isso mesmo que a Bíblia ensina?
 
O que diz a Escritura sobre a oferta em 2 Coríntios 8 e 9?
 
Vamos deixar a Escritura falar por ela mesma:
 
1. A oferta que Paulo mencionou em 2 Coríntios 8 e 9 era:
 
A. A participação na assistência aos santos (2 Co. 8.4; 9.1).
B. O alívio para os necessitados (2 Co. 8.14).
C. O suprimento para os necessitados (2 Co. 8.14; 9.12).
D. O compartilhamento de bens com os necessitados (2 Co. 9.13).
 
O autor sagrado em momento algum falou sobre oferta para manter o seu ministério, muito menos para sustentar programa de TV, cruzadas evangelísticas, viagens, projetos, ou condições para receber algum tipo de "unção".
 
2. A oferta destinada aos crentes necessitados deveria ser doada deste modo:
 
A. Voluntariamente (2 Co. 8.3,4,11,12; 9.2, 5).
B. Com autodeterminação (2 Co. 9.2,5,7).
B. De acordo com os bens (2 Co. 8.11,12).
 
3. A oferta destinada aos crentes necessitados tinha estes objetivos:
 
A. Dar alívio aos necessitados sem sobrecarregar ninguém (2 Co. 8.13).
B. Viabilizar uma cooperação mútua entre os irmãos (2 Co. 8.14).
B. Estabelecer a igualdade entre os irmãos (2 Co. 8.13-15).
 
4. A oferta destinada aos crentes necessitados foi administrada da seguinte forma:
 
A. Os irmãos de confiança das igrejas supervisionaram a ministração das ofertas (2 Co. 8.16-23).
B. A oferta foi aplicada com transparência diante dos homens e de Deus (2 Co. 8.20,21).
 
5. A oferta destinada aos crentes necessitados produziria estes efeitos:
 
A. A colheita na mesma proporção do que foi semeado (2 Co. 9.6).
B. As necessidades supridas dos ofertantes (2 Co. 9.8).
C. O suprimento e multiplicação de sementes e o crescimento dos frutos da justiça dos ofertantes (2 Co. 9.10).
D. O enriquecimento de todas as formas, para poder exercer a generosidade em qualquer ocasião (2 Co. 9.11).
E. A gratidão e o louvor dos crentes necessitados em relação a vida dos ofertantes (2 Co. 9.12,13).
 
Conclusão:
 
1. A oferta era destinada para os crentes necessitados.
2. A oferta deveria ser doada voluntariamente, de acordo com os bens e conforme o a determinação do coração.
3. A oferta tinha como objetivo proporcionar igualdade entre os crentes.
4. A oferta foi administrada por irmãos idôneos, confiáveis e respeitados por todas as igrejas, e foi aplicada com transparência diante dos homens e de Deus.
5. A oferta que supriu as necessidades dos cristãos resultaria em provisão para os ofertantes.
 
Aplicações bíblicas do texto:
 
1. A oferta tem como propósito suprir a necessidade dos cristãos.
2. A oferta só tem sentido se for feita voluntariamente.
3. A oferta iguala o ofertante com o necessitado.
4. A oferta tem que ser administrada com zelo, coerência, temor e transparência.
5. A oferta garante ao ofertante suprimento e mais condições de oferta no futuro.
 
A oferta no contexto bíblico teve a finalidade de suprir apenas as necessidades dos cristãos. Qualquer coisa que seja dito ou ensinado diferente da inteção do autor sagrado é HERESIA.
 
 
Pastor Renato Corumbá